Dogboarding!!

Por favor, não tentem fazer isso em casa!!
Espero que nenhum animal tenha sido ferido ou maltrado durante a gravação destas cenas...

A Valsa do Reconhecimento de Pista

Hoje aconteceu a 7ª Etapa do III Open Cãopetição de Agility. Pra não quebrar a tradição, São Pedro colaborou com tempo bom. Quanto ao nosso desempenho... Nublado... 10º entre os iniciantes e 7º entre os intermediários. O Gringo anda esnobando a categoria dos iniciantes. Nela só apronta, refuga, vai pra galera... Já a categoria intermediária me deixou otimista. Embora não tenhamos conseguido o pódio, fiquei muito feliz, principalmente, com nossa primeira pista onde, apesar de um refugo e uma falta, se não estou enganado, fizemos um tempo 1 segundo acima do cão branco, o Brown. Muito rápido!
Mas o real motivo deste post é que, para não perder a viagem, aproveitei o backstage para captar algumas imagens... Entre elas, a de um dos momentos mais curiosos e pouco explorados de uma prova de agility – o reconhecimento de pista. São os dez minutos de confusão antes de uma prova, em que todos condutores ao mesmo tempo, sem a companhia dos cães, devem memorizar a sequência de obstáculos a serem transpostos. Um desavisado que presencie a cena imaginará qualquer coisa, menos se tratar de um esporte com cães... Uma ceita... Um hospício... Uma dança mal ensaiada!

Agility, Drogas & Rock n´Roll

Livre associação de ideias... Pedindo uma dica de ração para o Gringo, brinquei com o Marco (Cãopetição) dizendo que queria uma que fosse turbinada com esteróides e anabolizantes, para detonarmos no open de amanhã. Enquanto me oferecia algumas boas opções, discorreu sobre a real existência de doping no agility. Qual não foi meu espanto! Ele me explicou que lá fora, onde alguns campeonatos envolvem polpudas premiações, há quem se utilize de recursos ilícitos em busca da vitória a qualquer custo. Como em outros esportes humanos, se utilizam de estimulantes que aceleram o metabolismo dos cães e de analgésicos para colocar cães contundidos em pista. Vende-se a alma por dinheiro... E, infelizmente, a saúde dos cães também... Odiosa Natureza Humana... Que por sinal, é o novo álbum do Matanza, uma de minhas bandas prediletas, que toca hoje no Kazebre Rock Bar – espaço rock n´roll no fim do mundo e pertinho de casa. Estarei lá com cerveja! Matanza, aliás, era o primeiro nome na lista para meu Cattle Dog. Minha mãe (que não entende nada de raça de cachorro) ficou indignada "Você jurou que ele não era Pit Bull!" Huahuahua! Já que era pra ser um cão família, ficou Gringo. Que é ótimo!

"Se todo mundo fosse embora
E só eu ficasse aqui
Eu teria nessa hora
Um bom motivo pra sorrir
Se tudo desaparecesse
E não ficasse mais ninguém
Somente num dia desses
Eu passaria muito bem"

Responsabilidade

Ainda impressionado com o tamanho e a agilidade dos grandes felinos, me pego ainda mais admirado com a sobrevivência de nossa espécie... Frágeis, nunca tívemos força comparados com os outros animais, nem velocidade, nem tamanho, couraça, presas etc. Nunca tívemos pêlo suficiente para nos proteger das mudanças do clima. Teoricamente, tínhamos tudo para dar errado. No entanto, não só sobrevivemos, como povoamos os 6 continentes e colocamos a natureza, que nos era, aparentemente, hostil, a nosso serviço. Isso tudo só aumenta a nossa responsabilidade com o planeta.

Zôo - Passeio noturno

Essa é uma dica pra quem gosta de bichos. Na semana retrasada fiz um passeio bem família com meus irmãozinhos... Fomos ao Zoológico de São Paulo... Só que a noite! As visitas noturnas acontecem às sextas-feiras, mas é preciso agendar com bastante antecedência – estávamos tentando há meses. Valeu a persistência!
Embora o blog se chame "buenos los perros", a grande atração do passeio são os felinos. Suçuaranas, linces, gatos-do-mato, a onça... É a noite que eles estão ativos. E durante o passeio noturno se tem acesso a uma área restrita ao público durante o dia, o cambiamento. É ali, em jaulas menores, que animais como os tigres e os leões comem e passam a noite. É possível chegar muito perto deles, cerca de 1 metro de distância. São impressionantemente grandes! E ágeis! Em uma fração de segundo, as leoas, aparentemente indiferentes, percorrem vários metros e se lançam às grades marcando território e assustando a todos.
Outra atração imperdível são os hipopótamos, que pesam cerca de 4 toneladas e consomem aproximadamente 400kg de capim diariamente! Tudo visto de muito perto!
Representando os canídeos temos os lobos-europeus e, los hermanos de sudamerica, lobos-guará. Lindos!
Todo o passeio é conduzido por prestativos biólogos-guias. Dúvidas? Curiosidade? Pergunte mesmo! Fotos só sem flash e celulares desligados. As fotos que ilustram o post são de Carlos Nader e foram gentilmente "emprestadas" do site do Zoológico.

http://www.zoologico.sp.gov.br/visitanoturna.htm

Não existe tempo ruim, existe roupa inadequada

Uma das lembranças que tenho de infância é que, em época de carnaval, costumávamos jogar lama nos ônibus da viação Santa Rita ou nos CMTC que passavam na avenida perto de casa... Bem, a traquinagem de hoje não chegou a tanto, mas voltei para casa quase tão sujo quanto naqueles tempos... Sábado de carnaval e a etapa matutina de agility foi cumprida com êxito! A tarde, o plano era encarar nossa segunda aula de adestramento de obediência no Parque Villa-Lobos. Apesar do feriado, do tempo cinza e da água que, volta e meia, caía do céu – mais forte que garoa, muito fraca pra ser chamada de chuva – não me importei em atravessar a cidade. Chegando ao "cachorródromo" do parque (que a esta altura já era um brejo), fui informado pelo pessoal do Kenel Clube que, devido a tal água, não haveria treino. O que fazer? Lembrei me de uma matéria na tv, onde crianças suecas frequentavam aulas ao ar livre e, indiferentes ao frio de 3 graus, repetiam o lema "Não existe tempo ruim, existe roupa inadequada". Eu não estava exatamente com roupas adequadas, mesmo assim, resolvi não perder a viagem e curtir o parque... O Villa-Lobos é uma ótima opção de lazer para quem tem cachorro. Além do "cachorródromo" e das aulas gratuitas do KCSP, por todo parque existem bebedouros com adaptação para os cães, muito verde e uma pista de cooper bem demarcada. Comecei ali mesmo, pelo "cachorródromopiscinaranário", onde havia uma meia dúzia de alunos dispensados. Socialização entre os cães... Socialização entre os donos... Aos poucos todos correram da chuva. Gringo e eu corremos 3 Km! O parque estava vazio, até arriscamos um "parkour dog" (alguns saltos sobre os bancos). Então, com o frisbee na mochila, voltamos ao "cachorródromo" e... Tivemos uma das melhores tardes de frisbee desde que voltei a investir na brincadeira! Acredito que o segredo é não banalizar o disco... Em locais onde tudo é novidade, não adianta querer competir com tanto estímulo. Tenho deixado o frisbee só para o final da festa, quando o Gringo já está mais ambientado, já cheirou o que tinha que cheirar, já brincou com outros cães, etc. Daí tiro o disco da mochila como recompensa final! E hoje foi tudo com muita lama!